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Pecuária industrial e soja transgênica queimam a Amazônia. Artigo de Silvia Ribeiro

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10 Setembro 2019

“Nem as monoculturas de soja (ou outras) e nem o gado industrial são necessários para alimentar a população mundial. São somente negócios transnacionais com grupos econômicos que garantem políticas muito favoráveis de produção e exportação do Sul global, acompanhadas de diversos estímulos para aumentar, de propósito, o consumo de carne em muitas partes do mundo”, escreve Silvia Ribeiro, pesquisadora uruguaia-mexicana do Grupo ETC, em artigo publicado por Nodal, 06-09-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Cerca 79.000 incêndios na Amazônia, principalmente no Brasil, Bolívia e importantes áreas do Paraguai, avançam por semanas, queimando mais de um milhão de hectares de floresta tropical e devastando territórios indígenas, muitos dos quais haviam sido invadidos legal ou ilegalmente pela pecuária, agricultura industrial e mineração.

Há 1,5 milhão de habitantes de comunidades indígenas ameaçadas e que já sofrem os impactos dessa grave crise que estão devastando amplas regiões amazônicas, sua fauna, flora e diversidade biológica única.

O fogo se expande seguindo a rota das transnacionais da pecuária e do agronegócio. Cortam e queimam florestas para abrir espaço para a soja transgênica da Bayer-Monsanto e para a pecuária da JBS, a maior transnacional de produção industrial de carnes em escala global, que tem uma obscura trajetória de diversas violações legais, entre outras, por comércio de gado criado com desmatamento da Amazônia.

A Via Campesina Brasil declarou que essa série de incêndios está diretamente ligada ao avanço do agronegócio e, devido aos enormes danos que provoca às comunidades e à natureza, deve ser considerada um crime contra a humanidade. Entre 10 e 11 de agosto, que foi declarado Dia do Fogo pelos fazendeiros da região, que queimam a floresta para semear soja transgênica e pastagens, os incêndios aumentaram 300%. Denunciou também que as imagens de satélite mostram um avanço não visto, desde os anos 1980, da mineração ilegal em territórios indígenas, o que foi estimulado pelo governo.

De fato, não se trata de fatores climáticos ou de má sorte: existem causas e atores concretos. O principal motor da tragédia é o plantio de monoculturas e pastagens para o gado em grande escala e o desmatamento que causam. O Brasil é o principal exportador mundial de soja transgênica, com extensas áreas nas regiões incendiadas e arredores, em sua ampla maioria seu destino é para forragem de porcos, galinhas e vacas em confinamento, principalmente na Europa e na China.

Contudo, nem as monoculturas de soja (ou outras) e nem o gado industrial são necessários para alimentar a população mundial. São somente negócios transnacionais com grupos econômicos que garantem políticas muito favoráveis de produção e exportação do Sul global, acompanhadas de diversos estímulos para aumentar, de propósito, o consumo de carne em muitas partes do mundo. Isso, apesar do fato de que tanto as monoculturas do agronegócio como a pecuária intensiva estão entre os fatores mais altos de emissão de gases que produzem as mudanças climáticas. E isso sem contar o aumento das emissões de carbono que significam os incêndios agora em curso.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que chegou ao governo apoiado pela chamada bancada ruralista desse país (latifundiários, semeadores de monoculturas de cana, soja, milho e grandes criadores de gado), manifestou repetidamente que conservar a Amazônia é um desperdício de recursos que podem ser aproveitados por essas e outras indústrias, como mineradoras, hidrelétricas e petrolíferas. A todas facilitou avançar nessa região, com uma mescla de legalização de espoliações, desmantelamento de medidas de proteção e sabotagem da fiscalização ambiental.

Para ocultar os sintomas do desastre que estava ocorrendo, no início de agosto deste ano, Bolsonaro demitiu Ricardo Galvão, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por relatar que o desmatamento na Amazônia aumentou a um ritmo alarmante e muito maior que no ano anterior. Bolsonaro negou que isso fosse verdade e, pouco depois, quando não podia mais negar a crise dos incêndios na Amazônia, lançou mentiras grosseiras, como se o fogo fosse causado por organizações ambientais para assediá-lo. Como se os incêndios não fossem causados pelas mesmas pessoas que incentivou e acoberta.

Se o fogo continuar se espalhando – advertiu a Coordenadora das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica -, não somente estarão em perigo os habitantes de 350 povoados indígenas que vivem na Amazônia, também serão afetadas 6,7 milhões de quilômetros quadrados de florestas, 44.000 espécies de plantas, 2.200 espécies de animais, 2.500 espécies de peixes de água doce e 17 a 20% do total de água doce do planeta, além do fato de que a perda de folhagem deste ecossistema representa até 10% das emissões de carbono global.

Uma investigação da organização Trase, juntamente com o jornal The Guardian e Repórter Brasil (2 de julho de 2019), mostrou que a JBS, conscientemente, vende gado criado em áreas devastadas da Amazônia. Certamente, alimenta outras instalações de gado com soja que também vem da Amazônia. A Bayer-Monsanto enfrenta mais de 18.000 ações nos Estados Unidos por causar câncer a esse número de vítimas, conhecendo os efeitos cancerígenos do glifosato, agrotóxico usado para o plantio de transgênicos. Tal como como argumenta a La Via Campesina, esses são crimes contra a humanidade, na Amazônia e para além dela.

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